Pecuária
Ao lado da pesca, ainda hoje a pecuária extensiva de corte representa a mais importante atividade regional – com mais de dez milhões de cabeças – e tem se mostrado compatível com a preservação/conservação do Pantanal.
O sistema de criação de livre pastoreio em pastagens nativas, sem nenhuma seleção, forjou um tipo de gado adaptado às condições adversas da região, denominado "Boi Pantaneiro", o entusiasmo despertado pelo gado zebuíno, no começo do século, iniciou a era do zebú no Pantanal, o qual substituiu gradativamente o "Bovino Pantaneiro" com predomínio do nelore.
O sistema de criação abrange as fases de cria e recria em grandes propriedades e com poucas divisões, o manejo do rebanho é limitado, e mão-de-obra deficiente, a alimentação é quase que exclusivamente de pastagens naturais de oferta sazonal, devido às cheias, a comercialização tem sido adversa para a pecuária pantaneira.
O pecuarista, forçado pelas condições climáticas da região, transfere para o invernista a sua produção nas épocas em que os preços estão baixos, em Cáceres e Corumbá encontra-se o maior rebanho bovino do Pantanal, em Cáceres a função econômica principal do rebanho encontra-se voltada para a produção de carne, o sistema de criação é o extensivo, existindo uma predominância da raça Nelore.
Este gado de corte é exportado principalmente para o Mercado Comum Europeu, em Corumbá é encontrado o maior rebanho bovino da região, nessa área pratica-se a pecuária extensiva, sendo a criação voltada para o corte, visando abastecer os frigoríficos do Oeste de São Paulo (Araçatuba, Barretos, Presidente Prudente, etc.).