Aquário do PANTANAL
O Aquário do Pantanal será o principal indutor da atração turística de Mato Grosso do Sul. Será um Centro de geração e difusão do conhecimento sobre a biodiversidade do Pantanal, com ênfase na biodiversidade aquática.
A obra
Prevista para serem concluídas no fim de 2013, as obras do Aquário do Pantanal já têm mais de 40% dos trabalhos realizados. O empreendimento de 18,6 mil metros quadrados de construção está na fase de execução da infraestrutura. Os investimentos totalizam R$ 84,7 milhões. O local terá capacidade para receber 20 mil visitantes por dia.
O Aquário – o maior de água doce do mundo – integra o programa MS Forte, do governo do Estado, como obra emblemática para a Capital. É um empreendimento que vai aliar turismo, lazer, educação ambiental e pesquisa científica. O prédio terá 24 tanques com volume de mais de 6,5 milhões de litros para abrigar sete mil animais e cerca de 260 espécies diferentes.
O espaço terá um centro de conferências, laboratórios e biblioteca para livros e teses sobre o Pantanal, instalações que foram desenhadas lado a lado com os 24 tanques de peixes, jacarés, sucuris, entre outras espécies. O ambiente interno inclui um túnel de 180 graus, mas o aquário terá ainda seis tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto aquaviário em barco com fundo de vidro. Os outros 18 tanques (sendo dois ornamentais) serão instalados na parte interna.
Projeto de Ruy Ohtake em Campo Grande
O governo do Estado vai implantar o Aquário do Pantanal, um importante espaço público que incrementa o turismo, gera emprego e renda e garante mais qualidade de vida à população.
O projeto arquitetônico, do renomado arquiteto Ruy Ohtake (foto abaixo), prevê a construção de mais de 10 mil metros quadrados de área no Parque das Nações Indígenas. A obra integra o pacote das Ações para o Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul “MS Forte”, lançadas pelo governador André Puccinelli.
De acordo com o projeto arquitetônico, o Aquário do Pantanal vai abrigar mais de 350 espécies de animais, entre répteis, peixes, crustáceos e moluscos, apresentando toda a rica biodiversidade dos rios do Estado e mais uma grande variedade de animais e plantas típicas.
A obra além de incrementar o turismo, vai possibilitar mais uma opção de lazer e entretenimento para a população. Além disso, promover a educação ambiental de crianças, jovens e adultos. Outro benefício é a conservação do patrimônio natural do Pantanal e dos ambientes aquáticos do Estado.
O projeto prevê também bares, cafés, lojas e restaurantes que vão compor os espaços de convivência e descanso, integrados às atrações do Aquário.
Novo Parque
Para receber o Aquário do Pantanal, o Parque das Nações Indígenas será totalmente revitalizado. Atualmente o parque é considerado um dos cartões postais da cidade e recebe visita de turistas e de pessoas que estão de passagem por Campo Grande.
De acordo com o projeto de revitalização do parque, as pistas de caminhadas serão recapeadas, será construída ainda uma nova portaria, haverá um novo sistema de iluminação, a construção do segundo lago e reforma de equipamentos.
Rui Ohtake
O projeto arquitetônico do Aquário do Pantanal é assinado por Ruy Ohtake, uma referência no mundo da arquitetura. O arquiteto esteve na Governadoria no mês de dezembro do ano passado, quando o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho trouxe o projeto para o governador André Puccinelli conhecer.
“O Aquário de Campo Grande terá um importante diferencial, pois não será apenas um local de visitação para conhecer a fauna aquática do Estado. Será possível ter contato com bichos do Pantanal, almoçar em um restaurante suspenso com vista para toda a cidade, entre outras atrações. O Aquário atuará como instrumento de educação ambiental aliada ao lazer”, disse Ohtake, durante a visita ao governador.
O arquiteto é autor de obras grandes e ousadas. Destaque para os parques ecológicos de Indaiatuba e do Tietê. Ruy Ohtake começou sua produção em 1.960, no mesmo ano em que se formou pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAAUSP). Desde então, seu escritório têm sido uma produção intensa com obras em todo o Brasil e no exterior. Em Mato Grosso do Sul, será a primeira obra assinada pelo arquiteto.
“Quero fazer em Campo Grande uma obra que integre a arquitetura com a preservação ambiental. Não vale a pena prejudicar o meio ambiente para criar um ponto turístico. O respeito à natureza é fundamental, ainda mais nesses tempos de aquecimento global”, pontuou Ruy Ohtake.
Fonte: Noticias MS, Bianca Caruso.